A crítica ou o pensamento crítico para serem eficazes terão de ser escassos, de forma a fugir à irrelevância da sua presença. Daí também perguntarmo-nos sobre a função crítica da filosofia: "continuará a ter sentido a aspiração da filosofia a configurar um ponto de vista do qual se descreva e critique a sociedade e as suas instituições?" (Daniel Innerarity, A Sociedade Invisível, Lisboa, Teorema, 2009, pp. 32). No fundo, conclui o pensador de Bilbau, estamos sempre diante da velha questão, que outro dia denunciávamos aqui contra a banalização dos objectos culturais, a de saber como resistir ao encanto das aparências.
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