Responder em Filosofia, por exemplo nos testes de Filosofia, é como construir sucessivamente círculos cada vez mais amplos. Assim, o horizonte de cada frase é progressivamente mais amplo. Isso significa que, cada vez mais, vamos mais longe, mas nunca perdemos ou largamos o impulso inicial, a questão de partida. A questão de partida, que motivou o caminho da resposta, nunca é abandonada e vai sendo progressivamente esclarecida. Ao ficar mais clara porque aclarada, ilumina melhor o nosso caminho. Ao mesmo tempo que nos vamos afastando, vamos ficando mais perto, mais aconchegados ao trilho que vai sendo estabelecido, pontuado pelas luzes que vamos acendendo. Ficar simultaneamente longe e perto não é um paradoxo para a reflexão filosófica. Poderia ser para um modo vulgar e comum de pensar. Para a Filosofia esse aparente paradoxo é apenas uma tensão, uma tensão na distância, ou uma distância tensa, que se comprime e distende, mas que nos impulsiona, como a flecha do arco que se comprimiu e distendeu. Responder em Filosofia torna-se uma aventura.
Lindo! É isso mesmo! :)
ResponderEliminarGrande verdade: "Responder em Filosofia torna-se uma aventura."
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